terça-feira, 10 de junho de 2008

Amazônia


Dia Mundial do Meio Ambiente: o que ameaça a Amazônia? - 05/06/2008 Local: São Paulo - SP Fonte: Amazonia.org.br Link: http://www.amazonia.org.br/
O Dia Mundial do Meio Ambiente surgiu há 36 anos, depois que a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente, realizada em 1972 em Estocolmo (Suécia), recomendou que se realizasse uma data em comemoração ao tema. Desde então, no dia 5 de junho celebra-se o meio ambiente por meio de paradas, concertos, mobilizações e até mesmo lançamentos de campanhas e estudos, o dia é um espaço para que se chame a atenção pública aos problemas e necessidades referentes ao tema.
Atualmente é quase impossível falar de meio ambiente sem falar da Amazônia. Entretanto, a região ainda é, para grande parte dos brasileiros, um mistério. O que se passa na Amazônia? Por isso, o site Amazônia.org.br preparou um especial sobre as principais questões que a região enfrenta na atualidade. Desmatamento, mineração, crédito rural, rodovias, além da questão sobre um novo modelo de desenvolvimento sustentável, são alguns dos assuntos retratados.
Desenvolvimento Sustentável
A crescente percepção do impacto que as atividades humanas causam no meio ambiente, algumas delas citadas acima, e os conseqüentes prejuízos (de qualquer ordem) que retornam disso, fizeram surgir e ganhar força no mercado mundial o conceito de desenvolvimento sustentável.
A idéia consiste em encontrar maneiras menos agressoras e mais eficientes de produzir aquilo que o homem consome, pensando na manutenção e preservação dos recursos naturais para as gerações futuras, para que essas também possas se utilizar deles para manter ou mesmo melhorar os padrões de vida no planeta.
Ela ganha força quando se percebe que os mais afetados pelo crescimento econômico desenfreado, o desenvolvimento a qualquer custo, são aqueles que menos usufruem disso. Os passivos ambientais são sempre depositados na conta das nações e povos menos desenvolvidos. O autor do livro EcoEconomia, Hugo Penteado, afirma: "Obter um progresso econômico sem reconhecer os passivos socioambientais é fácil. O difícil seria um progresso que não devastasse o meio ambiente, não ocorresse às custas do planeta inteiro via comércio global e não sacrificasse as gerações futuras. Nosso sistema de preços jamais reconhecerá o custo socioambiental nos preços e sem uma mudança geral de valores, o funcionamento dos mercados irá continuar agravando os problemas, ao invés de resolvê-los".
Uma medida que busca esse caminho é a certificação florestal. As empresas que se propõem a agir em conformidade com a sustentabilidade se submetem a uma série de diretrizes e monitoramentos que verificam se está sendo cumprido aquilo que lhes garantiu a certificação. O melhoramento do processo deve ser constante. Hoje em dia, existem 80 milhões de hectares de floresta certificada no mundo, sendo que desses, apenas cinco estão no Brasil. É uma área equivalente a um quinto do Estado de São Paulo. Entretanto, certificações de qualquer ordem não servem para substituir o papel do estado de trazer para a legalidade atividades como a exploração de florestas. Trata-se de um último estágio, para auxiliar na manutenção de políticas acertadas sobre a matéria.